quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Hoje o céu do fim de tarde estava assim!

O caminho de Santiago do HASTA Mala
Enquanto caminhava, e arrastava mais uma vez a mala pelos campos da cidade... porque mala também pode ser sinônimo de corpo!
Pois é, enquanto eu carregava meu corpo para um passeio, pensava cá com os meus botões... férias!
Ótimo período para pensar em dar um recauchutada no corpo.
Daí meu Confuzzio interior gritou:
- Por que você gasta tanto dinheiro com roupas? Aliás, você precisa de roupas se veio nu ao mundo, pelado, nu e com a mão no bolso. Teve sorte de seu pai ter podido pagar a conta do hospital, ow cara de pau!
Daí, neste instante, a luz do Lampadinha do Dr. Pardal iluminou meu lado ZeN-jUíZo...
todo "sero-mano" tem seu lado bom e seu lado mau ou mala, se assim você achar melhor. Uma hora ou outra um dos lados manifestará!
E aí eu me perguntei - por que não posso ser mau?
Por que não me deixam ser mau?
O que os outros têm com eu ser mau?!
A maldade passa... assim como todo mundo que é mal um dia cansa.
Por que o sexo é considerado tão sujo pelas religiões se é tão bom?
Por que não podemos trepar sem ter um mínimo de arrependimento ou senso da coisa errada? Por que não posso trepar com o vizinho ou com a vizinha se é tão fácil pular o muro? Tem gente que pula a cerca, e daí?!
Eu quero apenas pular o muro...
Mas essa não é a questão que quero discutir aqui. Se pulo ou não pulo! A questão é mais ampla.
Deveria haver uma outra Ética mundial.
Se somos crus quando vimos ao mundo, deveríamos continuar crus e nus.
Comer quando tivermos fome.
Vestirmos se houver a necessidade.
Fazer o mal sem olhar a quem!
Fazer o bem se a mim convém!
Amar e trepar com quem eu tivesse vontade e sem essa de púlar a cerca...
Os cachorros e os macacos são tão felizes...
Basta olhar quando eles se amam pelas ruas e pelas matas, sem constrangimento e nem um balde de água fria faz-lhes esfriar os ânimos.
Por que não uma nova Ética mundial do viver e deixar viver?!