quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu vou roubar o assunto da Bisteca!!!

Li algo sobre a morte no blog "Papo Vira-Lata" e gostaria de colocar algumas palavrinhas aqui, mas com juíZZo da raZZão, se é que ainda tenho algum. Li no livro de Jean-Yves, amigo e companheiro de Leonardo Boff...


A Luz e a Sombra, a Graça e o Absurdo, p.83. Jean-Yves Leloup.


"No coração da sombra existe a Luz. E no coração da Luz existe a sombra. A experiência do ser é a experiência do círculo que mantém os dois juntos. Neste momento estamos em um estado de consciência onde o funcionamento habitual do cérebro é assumido e, ao mesmo tempo, é ultrapassado. É para lá que caminhamos.

O momento de repouso que fazemos é semelhante à nossa respiração. O expirar e o inspirar é uma não-dualidade. Se só inspiramos sufocamos, se só expiramos morremos. O sopro contém a inspiração e a expiração e o que é verdadeiro em nossa vida filosófica é também verdadeiro em nossa vida psicológica.

Tornar-se adulto é passar da idade dos contrários para a idade do complementar, para um outro modo de olhar as coisas. Se alguém diz algo contrário ao que penso e sou capaz de entender esse contrário como complementar, vou crescer em consciência e em compreensão. Se, em vez de rejeitar ou negar alguns elementos de minha vida obscura, sou capaz de acolhê-los, tornar-me-ei inteiro.

A sombra é o que dá relevo à luz. Quando amamos alguém, um dos sinais de amor verdadeiro é que amamos os seus defeitos. (...) O amor de que falamos é dar ao outro o direito de ser diferente. É dar a ele o direito de experimentar a sua liberdade.(...) Então a sombra está incluída nos lugares iluminados, a natureza é bela e pode ser terrível, na beleza da arte podemos ver seu caráter perverso e destrutivo, na beleza do encontro podem ocorrer consequências infelizes. (...)"

...Mas o que eu queria dizer à Bisteca é que, segundo o que li nesse capítulo, a Morte em si não existe, existe a palavra que é a negação da vida, o contrário. Conforme o que foi dito no ínicio, a luz contém em si a sombra, e é a sombra que dá relevo à luz, portanto, a morte não existe!!!

O cachorrinho tem razão de continuar a levar os jornais para o seu dono, pois esse é o tal amor de que falei logo acima. O fiel cão sabe que a morte é só uma passagem para um outro nível, e ele percebe quando somos visitados pelos nossos entes queridos que se foram...

Um dia desses conto uma passagem da minha querida "Fox-paulistinha" Sasha e seus poderes extrasensoriais!!!! Coisas do outro mundo....

Buuu....buuuuuuuu...buuuuuuuu!

Fantasmas!!!!

Um comentário:

bisteca disse...

aí, vc é realmente muito mala, rzrzrz
tenho um vira-lata com esse nome, mais fácil ele me fazer continuar lembrando dele depois de morto, hahahaha

brincadeira zen!
muito sensível esse papo de luz e sombra, vida e morte, contradições... de gostar da pessoa independente das imperfeições... É o sonho de todo humano, ser amado pelo que é, ou de quase todos... rs
Não sou espírita, mas espiritualizada. Se a física e matemática forem exatas (rzrzrz) obviamente nossa energia irá se transformar depois da morte e continuaremos nosso caminho. Para onde? "a resposta está solta no vento" Agora, qual serão os opostos dessa nova existência??? O Tao, yin e yang, aquele círculo com os opostos preto e branco é a representação do que Leloup escreveu no livro... né?
Independente das luzes ou sombras que encontraremos, o importante é aceitar nosso destino...
Os cães são fiéis, inteligentes e sensíveis, modéstia à parte, hahahaha